Giancarlo Mariot
- Giancarlo
- Gilberto
- Josué
- Pietro
- Giosuè
- Matteo Ignazio
- Pietro Mariot
Quem sou eu

Eu sou Giancarlo Mariot, eu nasci em Milão, na Itália.
Meu pai é Gilberto, nascido em Curitiba, Paraná. Ele é o quarto filho do meu avô Josué, que nasceu em Urussanga, mas vivia no Paraná, porque o pai dele, meu bisavô, mudou-se de Santa Catarina para Dois Vizinhos, no Paraná. Ele era Pietro, filho do italiano Giosuè Mariot, que a esse ponto o leitor já deve estar careca de saber que era filho de Matteo Ignazio Mariot, que era filho de Pietro Mariot.
Eu sou a sexta geração depois do Pietro, então tem bastante gente nessa lista. Eu sempre achei meio inútil largar um monte de nomes desta forma. Por isso o leitor pode ver os links ali em cima com o nome destes indivíduos. Os mais antigos são clicáveis. Se tiver alguma dúvida sobre eles, pode clicar sem medo de ser feliz e ver um pouco de quem foram eles. (Não escrevi páginas sobre os vivos, eu não presumo saber o suficiente sobre eles.)
Até onde eu sei, eu sou o primeiro Mariot descendente dos imigrantes de Longarone que nasceu na Itália. Eu também devo ser o único membro da família com tripla cidadania. (Infelizmente essa foi a minha maior façanha.) Mas embora eu tenha nascido na Itália, eu fui criado no Brasil, em Curitiba.
Vida na Europa
Desde criança eu quis ver a Itália, e desde criança achei difícil me identificar como brasileiro. Por isso comecei a fazer pesquisas genealógicas.
Em 2010 eu visitei a Itália pela primeira vez desde que meus pais me levaram ao Brasil. Naquela viagem, além da Itália, eu visitei outros países europeus. Eu nunca entreti a idéia de permanecer no Brasil, mas foi ali eu solidifiquei a idéia de me mudar permanentemente para a Europa.

Em 2011 eu me formei (em "Gestão de Infraestrutura de Tecnologia da Informação", um nome extravagante para alguém que cuida de computadores), preparei uma mochila, troquei todo o dinheiro que eu tinha por €2.000 e entrei em um avião com destino à Alemanha. De lá fui para o Reino Unido e de lá para a Irlanda, one vivi por 2 anos. O primeiro dos quais como brasileiro, em um visto de estudante, devendo mais do que eu tinha.
Com ajuda da minha tia-avó-segunda (prima do meu avô) Zelma, descobri onde era a terra natal do meu trisavô. Em 2012 eu fui a Longarone e obtive a certidão de nascimento dele. Nos meses seguintes, com ajuda dos meus pais e do meu padrinho, um italiano, preparei o processo de cidadania italiana. Obtive minha cidadania em dezembro daquele ano.
Em outubro de 2013 me mudei para a Finlândia, onde vivi por apenas 6 meses. Infelizmente a empresa em que eu trabalhava faliu e como a língua finlandesa é dificílima para aprender, eu julguei mais seguro e menos contra-produtivo voltar para as ilhas britânicas.
Foi assim que em 2014 eu me mudei para o Reino Unido, onde vivo desde então. Seis anos depois, obtive minha cidadania britânica, me tornando um anglo-ítalo-brasileiro.
Família e filosofia de vida
Eu sou filho único. Infelizmente não tenho muito contato com a família, exceto meus pais e avós maternos, porque eu não gosto de redes sociais e raramente tenho oportunidade de encontrar meus parentes. Talvez tenhamos pouco em comum. Não sei. Ninguém fala sobre isso.
Porém, eu nunca parei de fazer minhas pesquisas genealógicas. Gosto muito de história e tenho muita curiosidade de saber de onde vieram meus antepassados, o que eles presenciaram e o que viveram. Pesquisar sobre os Mariot é como atuar como historiador amador. Eu tenho uma mente bastante orientada à ciência, então eu sempre tento fazer minhas pesquisas de forma imparcial e buscar evidências e fontes confiáveis. Acho que isso ajuda a me manter confidente em relação ao conteúdo deste site e não desviar muito do foco.
Como eu digo na introdução, eu anotava o que eu descobria em lugares diferentes e chegou um ponto que decidi reunir todos os dados em um lugar só.

Até poderia ter escrito um livro. Mas eu sou programador. Por isso fazer um site de Internet me pareceu a coisa mais natural a se fazer. Um site é mais prático e mais flexível, mais conciso e fácil de manter. A cada nova informação, eu posso atualizá-lo em segundos.
Nas horas vagas, eu gosto de viajar. Eu me dou alguns luxos quando posso. Eu prefiro pegar férias no inverno e esquiar, pois eu sempre fui atraído pela neve. Eu não acompanho muito esportes, mas se for escolher, eu gosto mais de assistir rugby do que futebol. Eu gosto de ouvir heavy metal e música clássica; sou um grande fã de Tolkien; gosto de ficção científica e pratico guitarra quando posso. (Não toco muito bem, mas não importa.) Eu me interesso muito em ciências. Conseqüentemente, eu não sou nem um pouco religioso. (Eu brinco com quem for religioso, por favor não me mandem parábolas religiosas, senão eu vou responder com artigos de física.)
Tenho uma namorada chamada Rosana que compartilha grande parte dos meus gostos pessoais e possui opiniões muito próximas das minhas. Estamos juntos há 11 anos, então é como se fôssemos casados. Ela esteve comigo em Longarone e me ajudou nas emergências da vida na Europa. Ela também tem um pé na Itália, mas se a minha família é difícil de abordar, a dela é quase impossível, pois eles mudaram de nome mais de uma vez e os documentos são poucos e difíceis de achar.
Não temos planos de constituir família. Eu sou da opinião que a vida é curta demais para eu me resignar a trabalhar em prol de outras pessoas. Eu sou ateu e não acredito que exista um pós-vida para eu fazer tudo o que não fiz enquanto vivo. Ou realizamos nossos sonhos agora, ou nunca mais teremos a oportunidade. Carpe Diem. Então me permito ser egoísta e defendo minhas escolhas. (Talvez se eu ficar rico eu mude de idéia.)
E no fim do dia, eu sou um imigrante. Igual meu trisavô; igual meu tetravô. Acho irônico que eles tenham sofrido tanto para ir ao Brasil e eu tenha feito tudo ao meu alcance para ir embora de lá. Mas a vida é uma coisa estranha e as pessoas são estranhas.
Por favor entre em contato e pensarei no seu caso.